Geólogos britânicos descobrem a origem exata dos misteriosos monólitos a 260 km do monumento.
Os geólogos britânicos Robert Ixer, da Universidade de Leicester, e Richard Bevins, do National Museum de Gales, conseguiram determinar a origem dos famosos blocos de pedra que formam o misterioso monumento de Stonehenge. Mais precisamente, dos blocos que formam o seu círculo interno e a meia-lua.
Trata-se de uma longa rocha de 70 metros chamada Craig Rhos-y-Felin, localizada próximo à Pont Saeson, no norte de Pembrokeshire, no País de Gales. Esta é a primeira vez que uma fonte exata do material do qual Stonehenge é formado foi encontrada.
Mas o debate entre arqueólogos e especialistas em geomorfologia sobre como as rochas chegaram até o local continua, assim como o mistério. A descoberta não revela como o bloco de rocha galesa foi parar na Inglaterra, e ainda não se sabe se as rochas realmente foram transportadas por humanos ou se foram arrastadas por glaciares milhares de anos antes.
No caso de que tenham sido transportadas por humanos, tampouco se sabe para que exatamente eram usadas. Uma das possibilidades é que fossem utilizadas para fins religiosos ou, ainda, que os habitantes acreditassem em poderes sobrenaturais presentes nos blocos.
Pode que a escolha do local tivesse algum significado ideológico ou mágico, já que as pedreiras de onde os blocos foram retirados estão associadas a fontes mágicas e círculos de pedra galeses. Outra hipótese é a de que os círculos galeses simplesmente tenham sido transportados até Stonehenge.
Se essa teoria se comprova, poderíamos dizer que eles eram, hum... bem enjoados. Afinal, quem carregaria enormes blocos de pedra pesando toneladas por 260 km na pré-história se não fosse extremamente específico com relação ao tipo de rocha que queria utilizar e com o local de onde estes seriam provenientes?
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